Por: Marcia Belmiro | Carreira | 23 de março de 2020
O conceito de marketing pessoal já é bem difundido no mercado, mas a ideia de “saber se vender” ainda é vista com preconceito por alguns. Assim como fazer networking [ https://institutoinfantojuvenil.com.br/network-e-essencial-para-todo-tipo-de-carreira/ ], aliás. Mas essas duas práticas, se feitas de forma transparente, não têm nada de antiéticas, pelo contrário, e podem garantir bons resultados.
Assim como no marketing comercial, o marketing pessoal trata de posicionar e fortalecer uma determinada imagem no mercado. Neste caso, estamos falando da imagem de um indivíduo, não de uma empresa. É importante especialmente para os profissionais autônomos, mas não se restringe a eles.
No entanto, engana-se quem pensa que é só falar de si: fazer um bom marketing pessoal é ter conteúdo de consistência, com congruência e novidade, sem ficar repetindo tudo que os outros estão falando. É gerar valor e demonstrar esse valor para o público-alvo, seja qual for o seu objetivo:
– Caso queira ser reconhecido internamente, você pode fazer marketing pessoal interno, com os funcionários da empresa atual;
– Se você deseje ser visto por outras corporações, então seu marketing pessoal vai ser voltado para recrutadores de outras companhias;
– Se você é um profissional autônomo, vai fazer marketing pessoal com possíveis clientes.
Relevância crescente
No Brasil, o acesso à universidade aumentou nos últimos anos, e hoje não é mais suficiente só ter qualificação comprovada no currículo para conquistar um espaço no mercado de trabalho. É preciso somar as competências do estudo com as habilidades interpessoais.
Por esses e outros fatores, a importância do marketing pessoal só cresce. Atualmente, esse movimento acontece massivamente na internet, em especial nas redes sociais.
Para se ter uma ideia, nos Estados Unidos, 70% das empresas declaram usar as redes sociais para analisar candidatos a vagas, e não ter informações sobre sua atuação profissional tem sido malvisto, como se a pessoa tivesse algo a esconder.
Como quase tudo na vida, é preciso haver uma estratégia para funcionar bem. O marketing pessoal que funciona depende de um posicionamento claro – assumindo a autoria tanto das conquistas quanto das falhas ocorridas. Não ter vergonha de falar de si com honestidade, sem exibicionismo nem modéstia desnecessária, é sinal de clareza e maturidade.
Confira nossas orientações para fazer um bom marketing pessoal nas redes sociais:
– Valorize os próprios talentos, sem criar uma persona ou dourar a pílula. Até porque em algum momento (especialmente em tempos de hiperconectividade) o mercado descobre a verdade, então mentir é sempre a pior escolha.
– Aqui o autoconhecimento é imprescindível, é preciso acreditar no próprio potencial. Afinal, não é possível vender nada em que não se acredite, incluindo a si próprio.
– O marketing pessoal, seja presencial ou virtual, inclui cuidado com a apresentação pessoal e uma comunicação clara e direta (especialmente em vídeos e lives).
– Para divulgar seu portfólio, considere fazer perfis nas redes sociais separados para amigos (pessoal) e público-alvo (profissional), para não cansar quem te segue.
– Aposte em conteúdo de relevância, assim você se torna referência, e as pessoas passam a procurá-lo quando têm alguma dúvida ou necessidade no seu ramo de expertise.