Marcelo Carpilovsky: Papel de pai

Marcelo Carpilovsky: Papel de pai

Por: Marcia Belmiro | Carreira | 01 de junho de 2020

Qual é o verdadeiro papel de um pai? Foi essa pergunta que Marcelo Carpilovsky, pai de Felipe (11 anos) e Gustavo (9 anos), se fez em 2016. Na época, o professor e Coach de alto desempenho se sentia realizado profissionalmente com as aulas que dava na pós-graduação de duas conceituadas instituições no Rio de Janeiro, onde mora com a esposa, Rafaela, e as crianças (que tinham então 7 e 5 anos, respectivamente).


O papel mais importante da vida

No entanto, no âmbito familiar Marcelo não estava feliz. “Sentia que tinha um desafio em relação aos meus filhos, como se eu fosse competente pela metade. Trabalhava demais, e muitas vezes, quando chegava em casa, não sabia como conduzir pequenas questões de alimentação e estudo, por exemplo, com os meninos. Não conseguia obter dos meus filhos o comportamento que desejava deles. Comecei a entender que ser pai é o papel mais importante na minha vida, e aí começou minha busca de como agir diferente, de modo a obter os resultados que desejava”, relembra Marcelo.


Conhecendo o Kids Coaching

Nessa época, ele foi a um evento com outros Coaches, e lá viu Marcia Belmiro falando sobre o Programa Kids Coaching. “Imediatamente eu soube que aquilo era para mim”, conta Marcelo. Na volta dessa viagem, já no aeroporto, viu a criadora do Método KidCoaching, que também esperava para embarcar. Ao lado dela providencialmente havia uma cadeira vazia. Ele pediu para se sentar ali, falou sobre o que estava passando e conversou com Marcia. “Essa conversa durou uns 40 minutos. Quase perdi meu voo, e isso nunca tinha acontecido comigo! Nesse papo, Marcia me deu algumas orientações como pai. Em seguida fui fazer a formação e me tornei KidCoach”, conta Marcelo.


Mudança de atitude

Marcelo enumera seus desafios como pai: “Como lidar com as discussões entre irmãos? Como estimular o melhor de cada filho? E principalmente: Como criar um vínculo forte com eles?”

Hoje um KidCoach experiente, o pai se alegra ao contar que desde que fez a formação mudou sua postura na família. “Passei a fazer boas perguntas a eles, em vez de dar respostas prontas. Assistimos a filmes juntos, e esses são momentos maravilhosos para nós três. Sinto isso nos olhos dos meus filhos”, se emociona Marcelo.

Matérias Relacionadas

Não gosto dos amigos do meu filho, devo me meter?
Como lidar com a timidez no ambiente de trabalho
Pai separado: Como se fazer presente sem o convívio diário?