Por: Marcia Belmiro | Carreira | 27 de março de 2020
Um estudo da Dell Technologies encomendado ao Institute for the Future e voltado a mapear o impacto que as novas tecnologias devem ter na vida e no trabalho das pessoas concluiu que, graças ao avanço tecnológico, até 2030 aproximadamente 85% das profissões serão novas, ou seja, ainda nem foram inventadas.
De acordo com os resultados da pesquisa, a tecnologia não vai necessariamente substituir os profissionais, mas vai impactar, principalmente, na forma de buscar um trabalho. Ou seja, as empresas tendem a procurar cada vez mais colaboradores para executar tarefas específicas e não mais ocuparem uma posição e, para isso, vão usar soluções de machine learning (em tradução livre, aprendizado de máquina) para encontrar os indivíduos com as competências e os conhecimentos necessários.
A transformação começa agora
“O rápido avanço da tecnologia tem provocado mudanças sem precedentes na sociedade. E esse estudo demonstra que as pessoas e as empresas que não se prepararem desde agora para esse novo mundo, dificilmente terão espaço no mercado”, afirma Luis Gonçalves, presidente da Dell EMC Commercial no Brasil.
Com esse cenário em constante desenvolvimento, não é possível garantir nada, mas o prognóstico é de que provavelmente tudo que exige padronização, em pouco tempo será feito por robôs, softwares ou inteligência artificial.
“No fim das contas, o mais importante é a pessoa estar em desenvolvimento constante, aprimorando habilidades comportamentais (também chamadas de soft skills), como empatia, escuta, inteligência social e liderança, coisas que a inteligência artificial não pode fazer”, analisa Sabrina Oliveira.
Sabrina sugere que os profissionais façam, constantemente, a mesma pergunta a si mesmos: “Minha profissão, do jeito que está hoje, vai existir daqui a dez anos? E o que preciso desenvolver não só para continuar no mercado, mas para ter um diferencial?”