Seu filho se sente inseguro para o vestibular?

Seu filho se sente inseguro para o vestibular?

Por: Marcia Belmiro | Adolescentes | 02 de outubro de 2019

O Enem se aproxima e seu filho se sente inseguro em relação aos conhecimentos que dispõe para as provas? Será que ele está estudando da maneira mais efetiva? Se a resposta foi “sim, ele passa o dia todo na escola ou lendo”, pode estar exatamente aí o erro.

Pesquisas mostram que o estudo passivo – que compreende ler durante horas seguidas, assistir a aulas presenciais ou videoaulas, fazer fichamentos que são praticamente cópia do texto original – deve acontecer, mas definitivamente é o menos importante para o amadurecimento do processo de aprendizado. Em duas semanas, a expectativa é que o aluno se lembre de aproximadamente 20% do que estudou apenas, mais ou menos como aquele conselho que recebeu da avó no verão passado.

Já o estudo ativo movimenta o cérebro, gerando novas conexões neurais e fortalecendo as já existentes. Este formato é mais cansativo, pois gasta mais energia, mas definitivamente é mais recompensador. E como estudar ativamente? Veja abaixo algumas dicas:

– Ao assistir a aulas e videoaulas, fazer questionamentos para si mesmo na forma de anotações;
– Depois de estudar determinado conteúdo, produzir um resumo com as próprias palavras;
– Relacionar conteúdos aprendidos com o cotidiano;
– Destacar no material somente o que for imprescindível, como conceitos-chave;
– Resolver listas de exercícios de conteúdos misturados, para treinar o cérebro a “virar a chave” para outro tipo de raciocínio continuamente;
– Ao fim de cada lista, contar o número de acertos para definir o que já domina e o que ainda precisa de reforço;
– Mesclar abordagens variadas: leitura, verbalização, visualização, resumo;
– Criar gráficos e diagramas para organizar a matéria;
– Apostar na troca de conhecimentos: explicar um conteúdo que domine a um colega e pedir que ele faça o mesmo.

Fonte:
“Passive vs. Active Approaches to Studying: Medical Center – The University os Kansas”. Disponível em: http://www.kumc.edu/Documents/counseling/passive_versus_active.pdf

                      






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