Sou mãe e quero empreender

Sou mãe e quero empreender

Por: Marcia Belmiro | Carreira | 17 de dezembro de 2019

Ao engravidar, a maioria das mulheres acredita saber o que vem a seguir: o bebê vai nascer, ela irá amamentá-lo, ele vai crescer e se tornar uma pessoa legal. No entanto, enquanto a vida cotidiana acontece, uma revolução silenciosa se passa dentro da mulher-mãe.

Não se sabe em que momento começou: se no trabalho de parto que parecia eterno, se no instante mágico em que seus olhos viram pela primeira vez aquele serzinho minúsculo e já tão amado, se nas incontáveis noites insones. Talvez tenha sido tudo junto, um processo de renascimento psíquico que acompanhou dois nascimentos simultâneos – o do bebê e o seu, como mãe. E essa revolução continua a acompanhar a maternidade, mostrando a essa mulher suas potencialidades e sua força.

Nessa nova vida dentro da vida, parece que nada está no lugar: os valores e as prioridades de antes perderam espaço para coisas que hoje fazem muito mais sentido. Nesse tsunami de mudanças, o trabalho de antes parece totalmente desligado do seu propósito, e a ideia de ficar tanto tempo por dia fora de casa de repente se tornou estranha.

 

Vale a pena empreender?

Entre as mães, especialmente pela necessidade de ter horários flexíveis, é comum o desejo de empreender. Os caminhos possíveis são diversos, e para chegar a uma decisão alguns pontos podem ser considerados.

No ramo do varejo, o investimento fixo é maior. Além do aluguel pela necessidade de um espaço para o estoque, é comum ter que pagar uma taxa (caso seja uma franquia). Já no ramo de serviços, há um gasto inicial com formação, mas dependendo do potencial de retorno que tenha, é possível pagar o investimento rapidamente.

No caso da escolha por um serviço, optar por um método validado, com ferramentas e técnicas definidas tem mais resultado do que empreender “do zero”. As formações Kids Coaching e Teen Coaching são exatamente assim: a partir de uma metodologia criada especificamente para o público a que se destina – coaching para crianças e para adolescentes, respectivamente –, traz resultados rápidos para os profissionais, pois conta com grande demanda do mercado (tanto no contexto familiar quanto no escolar).

Rocheli Marques, mãe do Yago, de 13 anos, há quase dois anos é TeenCoach. Confira o depoimento dela:

“Sou formada em relações públicas com pós-graduação em educação. Durante 16 anos trabalhei numa grande empresa de comunicação. Em 2006, meu filho nasceu, e esse foi um momento de refletir sobre meus valores. Senti que não estava mais sozinha, que minha responsabilidade era muito maior como mãe. Nessa época tinha uma vida corrida e estressante, que já não fazia mais sentido para mim. No entanto, ganhava um salário alto, e por isso fui levando até não dar mais. Em 2010 pedi demissão, e a partir daí fui em busca da minha realização, com cursos de desenvolvimento humano e uma formação em coaching. Meu processo de transição foi árduo, foi difícil não ter mais um salário fixo.

Meu primeiro contato com o Teen Coaching foi em 2017, no congresso Transformo Gerações. Fiquei apaixonada pelo método logo de cara. Lembro de ter pensado: é isso que quero fazer para a minha vida. Desde o início de 2018 trabalho como TeenCoach, e atualmente vivo só de coaching. Hoje sou uma pessoa melhor, mais tranquila. A formação TeenCoaching mudou minha vida familiar e profissional, hoje não me vejo fazendo outra coisa.”

                      

Matérias Relacionadas

Má alimentação na adolescência
Habilidades e competências desenvolvidas no TeenCoaching
Fases da Adolescência