Por: Marcia Belmiro | Carreira | 24 de setembro de 2020
De acordo com a International Coach Federation (ICF), de 2014 a 2018 o número de coaches cresceu mais de 300% no Brasil. Isso pode significar que existe uma grande demanda por esse tipo de profissional, mas também que já há bastante gente no mercado – e, nesse caso, só os melhores sobreviverão.
Diante desse cenário, é normal que as pessoas se perguntem: Quando se tornar coach? Qual o melhor momento para isso? O que é necessário para tal? Marcia Belmiro responde a essas questões:
“Quero começar falando sobre por que não se tornar coach. Se a sua motivação é que o ofício de coach é bacana, está na moda, dá dinheiro, o coaching não é para você. Da mesma forma se você está desempregado, sem perspectiva, e quer tentar algo ‘diferente’.
Coaching tem a ver diretamente com propósito. E não qualquer propósito, estou me referindo a propósito de vida: aquilo que o motiva, o deixa em estado de flow, o que você faria mesmo sem receber por isso.
Por outro lado, se você se encanta com o crescimento e o desenvolvimento alheios, se fica genuinamente feliz em auxiliar pessoas no processo de ir ao encontro de seus objetivos, o coaching pode ser para você.
Outra motivação válida para se tornar coach é: você tem sua profissão, em qualquer área, mas sente que precisa de novas técnicas, estratégias e abordagens para fazer um trabalho ainda melhor (ex.: nutricionista, pediatra, fonoaudiólogo).
Algumas das características primordiais de um coach são: respeito às individualidades e aos valores alheios, mesmo que – e principalmente quando – são diferentes dos seus; não julgamento; facilidade de conectar-se profundamente com pessoas; empatia.”
E aí, se identificou com esse perfil? Quer participar ativamente da guinada na vida pessoal e profissional de outras pessoas, com ferramentas estruturadas para promover mudanças profundas, rápidas e duradouras?