Por: Marcia Belmiro | Desenvolvimento Pessoal | 13 de outubro de 2021
Na infância, é comum que as pessoas sejam orientadas por seus sonhos: “Quando eu crescer quero ser astronauta, bailarino e artista de cinema!”
No entanto, conforme o tempo vai passando, grande parte dos indivíduos “vira uma chave” e passa a agir no modo de sobrevivência: escolhem uma profissão não pelo quanto se identificam com determinada forma de atuar no mundo, mas pelo que parece ser mais estável, mais rentável, mais respeitável.
Agindo dessa forma as pessoas, sem perceber, abandonam seus sonhos e aspirações mais profundas, desistem de buscar a felicidade, a realização, e partem em busca do que se entende por ser adulto: ser sério, ocupado, reconhecido, bem-sucedido.
Sonhos da vida real
De acordo com o senso comum, os sonhos são quase sempre coisas faraônicas, tipo ser astronauta, bailarino e artista, tudo-ao-mesmo-tempo-agora. Mas uma das vantagens da maturidade é perceber que a maioria dos sonhos são simples, facilmente realizáveis, e capazes de nos proporcionar um aumento considerável de bem-estar e autossatisfação.
Por exemplo, se você sonhava em ser um astro de rock, mas hoje é bancário, você ainda pode montar uma banda com seus amigos e se divertir nos finais de semana.
Se você tinha um desejo de viajar o mundo inteiro, em vez de reclamar que o dólar está caro, que tal começar conhecendo o Brasil?
Muitas vezes, quando a pessoa para pra pensar honestamente, descobre que não quer mais ser um astro de rock nem conhecer 40 países, mas que sua rotina seria muito mais feliz se pudesse trabalhar ouvindo música ou fazer seus próprios horários.
Com a maturidade, a satisfação verdadeira muitas vezes é alimentada pela realização de pequenos atos de autoamor, já parou pra pensar nisso?
Você se permite conquistar seus desejos cotidianos?
O que te impede de realizar seus pequenos sonhos hoje?